SOCIAL MEDIA

Mostrando postagens com marcador Entrevistas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Entrevistas. Mostrar todas as postagens
Saudações Leitores!
A autora e parceira entrevistada do mês é a Janethe Fontes, autora de dois livros: Vítimas do Silêncio (resenha AQUI) e Sentimento Fatal, ela foi muito simpática ao responder algumas perguntinhas e hoje estou disponibilizando a entrevista na íntegra, espero que gostem e comentem!


Olá Janethe?! É um prazer poder realizar esta entrevista com você!
Imagina! O prazer é todo meu, Camila!

DLL: Matando a curiosidade do leitor (e minha), para você:
Qual lugar é melhor de ler: Para ler, qualquer lugar é bom!
Qual lugar é melhor para escrever: Olha, gosto de escrever em casa, no “aconchego” do meu lar. Mas, às vezes, bate umas ideias meio fora de hora, e, nessas situações, não importa o lugar, desde que eu tenha um papel e uma caneta por perto ou mesmo o meu celular. 
Qual lugar você gostaria de conhecer: São muitos, viu? Mas, a princípio, posso citar Fernando de Noronha/PE. Depois, vem uma lista grande. (rsrs)
Qual seu livro preferido: Já li tantos livros que seria injusto selecionar apenas um. Vou citar “Olhai os lírios do Campo”, de Érico Veríssimo, porque lembro que foi o primeiro romance que li e que me marcou muito. Eu tinha apenas 12 ou 13 anos de idade e nem lembro exatamente o motivo desse livro ter me marcado tanto.
Qual seu autor favorito: Idem à resposta acima.

DLL: Com dois livros publicados, Vítimas do Silêncio e Sentimento Fatal, sempre quis ser escritora ou foi algo que lhe despertou interesse mais “recentemente”?  
Olha, embora a vontade de escrever tenha aflorado cedo, somente aos 28 anos de idade, após ler várias reportagens sobre a violência contra a mulher, foi que, finalmente, criei coragem para seguir meu coração e comecei a escrever Vítimas do Silêncio. Na realidade, sou muito crítica comigo mesma e com meu trabalho. Sou meu pior algoz, por isso levei tanto tempo para me encorajar.

DLL: Por trás de um livro ‘pronto’ sempre há uma segunda história que é aquela do processo de criação, de como surgiu a ideia de escrever e desenvolver o enredo, conte-nos um pouco dessa “segunda história” de ambos os livros.
O processo de desenvolvimento de Vítimas do Silêncio aconteceu em etapas, fases. Primeiro, surgiu a vontade de escrever. Depois, fui imaginando uma história; a princípio, de forma um tanto caótica, mas depois fui conseguindo organizar as ideias, o enredo. Demorei um pouco para colocar tudo num papel, porque o tema abordado demandava muita leitura, muita pesquisa e dedicação. Obviamente a produção de um livro demanda algum tempo. Mas como não sou advogada, não sou médica e não fui vítima de nenhuma violência sexual, tive de pesquisar muito para construir as personagens e as cenas de uma maneira verossímil. Depois de compor tudo isso mentalmente é que passei a redigir o livro. E ainda assim tive de interromper o processo algumas vezes para nova pesquisa ou mesmo porque a história havia tomado um rumo um pouco diferente da que foi pensada no início. Acho que é sempre assim: De repente, parece que a historia toma seu próprio rumo... que os personagens criam “vida” e passam a ditar a historia para o escritor.
Já o processo de desenvolvimento de Sentimento Fatal e outras obras, que ainda estão “engavetadas”, aguardando publicação, foi bem mais rápido. Nessa época, eu já havia conseguido publicar Vítimas do Silêncio e a receptividade estava sendo muito boa, e isso me encorajou!

DLL: Vítimas do Silêncio apesar de apresentar personagens fictícios, é de conhecimento público que existem várias histórias iguais e/ou semelhantes a que Margarida e sua irmã Suze viveram. A violência sexual e doméstica é algo que deve ser denunciado e o seu livro mostra as consequências do silêncio. O objetivo de escrever este livro vai além de entreter (e emocionar) e, sim, ser um instrumento de denuncia? De dar uma atenção especial para os múltiplos casos desse tipo de violência contra a mulher?
Tanto na literatura brasileira quanto na internacional são pouquíssimos os autores que abordam esses temas. E acho tão importante! Creio ainda que somente “falando” muito sobre esses assuntos é que os mesmos deixarão de ser tabus.

DLL: Por escrever acerca de temas fortes bateu aquela curiosidade de saber quais livros que você costuma ler...
Tenho uma “queda” maior por romances e livros policiais, mas sou muito eclética em termos de leitura. Só não curto muito autoajuda.

DLL: Algum projeto literário para o futuro? Algum livro pronto ou já tem alguma ideia de livro em mente?
Tenho mais 2 (dois) livros na gaveta, aguardando publicação, e mais meio mundo de ideias em mente!

DLL: Janethe, muito obrigada pela entrevista, foi realmente um prazer saber um pouco mais sobre você e seus trabalhos literários, desejo-lhe muito sucesso, paz e saúde. Torço para que tenha gostado da entrevista tanto quanto eu gostei de fazê-la e pra finalizar gostaria de pedir para que passasse aos leitores do De Livro em Livro alguma mensagem ou informação...
Eu é que agradeço por todo o seu carinho, pelo incentivo ao meu trabalho, pela oportunidade de “falar” sobre minhas obras e sobre mim. Essas coisas não têm preço!!!
Aos seguidores do blog, gostaria apenas de salientar que um livro traz ao leitor no mínimo entretenimento, pois se contar o conhecimento da própria língua e as outras inúmeras vantagens que um bom livro pode trazer, pode-se afirmar, com toda convicção, que a importância da leitura na vida das pessoas é simplesmente imensa. E é por isso que é tão necessário que o leitor adapte a leitura ao seu dia a dia.
Quero ainda agradecer de coração a todos que prestigiaram ou que estão prestigiando meu trabalho e também aos meus antigos e novos seguidores. Muito obrigada mesmo, Galerinha!!!
Gostaria também de deixar meu e-mail para contato: janethefontes@gmail.com e informar que Vítimas do Silêncio e Sentimento Fatal (meu segundo livro publicado) podem ser adquiridos em diversas livrarias físicas e virtuais e também diretamente comigo. Beijos a todos.

Espero que tenham gostado da entrevista, deixem comentários e não deixem de seguir as redes sociais da autora: 

Lembrando que aqui no DLL está rolando a PROMOÇÃO de um exemplar autografado de um dos livros de Janethe: VÍTIMAS DO SILÊNCIO, a promoção vai até o dia 14/05/2012, não deixe de participar!!! (Clique AQUI)

Entrevista 5#: Janethe Fontes

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Saudações Leitores!
Mais uma entrevista realizada aqui no blog, dessa vez temos o escritor parceiro Sergio Carmach com entrevistado, ele é autor do livro Para Sempre Ana (resenha AQUI) que de antemão já superindico. Ele gentilmente concordou em responder algumas perguntinhas enviadas por mim e fiquei muito feliz com as respostas. Espero que vocês gostem, confiram:

 

Olá Sergio Carmach?! Gostaria de parabenizá-lo pelo seu livro Para Sempre Ana e dizer que é um prazer poder realizar esta entrevista com você.
Oi, Camila. É um grande prazer estar aqui conversando com você e seus leitores. Muito obrigado por me abrir esse espaço em seu blog.

DLL: É impossível não fazer essa pergunta, pois, como leitora, é sempre um prazer saber quem é o escritor além das páginas de seus livros. Conte-nos um pouco quem é Sergio Carmach.
Carmach: Respondendo à sua pergunta, acho que sou um cara simples, honesto, prestativo, metódico, que gosta de fazer tudo com a mais absoluta perfeição, que valoriza a essência, desligado de cartilhas, que tenta ser sempre justo... Também sou impaciente, às vezes chato, um pouco seco, cheio de manias... A-M-O o silêncio, detesto futebol... Chega, né?! rs

DLL: Desde criança você escreve, mas é também da infância seu desejo de ser escritor?
Carmach: Com certeza! Nos anos 70, o Círculo do Livro abriu um concurso literário infanto-juvenil e publicou os trabalhos vencedores em um livro chamado Mundo Jovem. Eu estava participando e, como precisava entregar o texto datilografado (naquela época, claro, não existia computador), minha mãe começou a batê-lo à máquina. O problema é que a história tinha muitos diálogos em uma língua alienígena (Português ao contrário rsrs) e minha mãe acabou perdendo a paciência (no idioma dos ETs, ela disse: siam otneuga oãn !agehc). Acabei não finalizando minha participação, já que eu só sabia catar milho no teclado da máquina :( :( :(

DLL: Que tipos de Livros você costuma ler? Algum autor preferido?
Carmach: Não gosto de nada levinho. Prefiro livros, filmes, quadros, músicas etc. que sejam densos e, de preferência, que provoquem reflexões. Então, eu poderia dizer que tenho um tipo preferido de literatura, não um autor preferido.

DLL: De onde você buscou inspiração para escrever Para Sempre Ana? Como surgiu a história?
Carmach: Histórias são como o Big Bang. Surgem aparentemente do nada. E a explosão inicial vai, aos poucos, gerando estruturas cada vez mais complexas, até criar maravilhas. O Big Bang do Para Sempre Ana foi em 2000, ano em que surgiu a primeira materialização do livro (um embrião de 80 páginas). Esse texto veio sei lá de que recanto do meu cérebro e ficou praticamente estático até 2008, quando finalmente começou a tomar rumos incríveis e inesperados. O universo de Para Sempre Ana tomou a forma atual em 2009. Mas é bom frisar que os exemplares à venda nas livrarias (a 1ª edição, de 2011) já estão defasados, pois a história ganhou uma página muito importante, a meu ver, no último capítulo. Espero que saia uma nova edição com esse acréscimo.

DLL: Ana é uma personagem bem complexa. Ela foi inspirada em alguém que você conheceu ou conhece?
Carmach: Não. E eu só fui conhecendo de verdade a Ana no decorrer da escrita. Ela mexeu comigo além do esperado!

DLL: O que mais me intrigou em Para Sempre Ana é a personagem principal, Ana, ter sido “pintada” na primeira parte do livro de uma forma a fazer o leitor ficar com raiva dela e só posteriormente nas partes subsequentes a personagem vai sendo descoberta tal como ela é. Enquanto a maioria dos escritores faz um esforço enorme para fazer com que os leitores se encantem com os personagens, você faz com que o leitor praticamente deteste Ana, por quê?
Carmach: A ideia não é fazer com que o leitor deteste a Ana, mas que fique intrigado com seu comportamento. Se o leitor sente raiva dela no início, é sinal de que ele gosta de julgar as pessoas pela aparência ou sem se aprofundar muito nas situações. Essa maneira de agir, aliás, é bastante comum no ser humano. Gostamos de julgar todo mundo; e de forma rasa, com base apenas nos nossos achismos e preconceitos.

DLL: Conte-nos seus projetos para o futuro: já tem algum outro livro para ser publicado ou alguma história já mora em seus pensamentos?
Carmach: Estou escrevendo um livro cuja trama está me envolvendo completamente. Garanto que será uma história tão diferente, cheia de reviravoltas e surpreendente quanto a de Para Sempre Ana. O protagonista é um oficial nazista, que se julga controlado por forças ocultas após ter feito uma suposta viagem ao inferno. O leitor só saberá o que é realidade e o que é ilusão quando chegar ao final da leitura.

DLL: Sergio, muito obrigada pela entrevista, foi realmente um prazer saber um pouco mais de você, de seu trabalho e do processo de criação. Espero que tenha gostado e para finalizar gostaria que você deixasse um recado para os leitores do De Livro em Livro...
Carmach: Sou eu que agradeço a oportunidade de falar com você e com seus leitores, Camila. E meu recado é simples: não veja a vida como os outros querem que você veja; enxergue as coisas com seus próprios olhos. Seja autêntico! E seja feliz! Um grande abraço e obrigado a todos mais uma vez.

Espero que tenham gostado da entrevista e fiquem por dentro das novidades do autor aqui no blog ou em suas redes sociais:

Entrevista 4#: Sergio Carmach

quarta-feira, 7 de março de 2012

Saudações Leitores!
A entrevistada do mês é J. S. Dalmolin que é parceira do DLL e é autora do livro: Invasora – A Convocação (leia resenha AQUI). Desde já super indico este livro, também quero agradecer a autora por ter aceitado fazer a entrevista. Espero, queridos leitores, que gostem. Confiram:


Olá J. S. Dalmolin?! Gostaria de parabenizá-la pela publicação de seu primeiro livro Invasora – A Convocação (leia resenha AQUI) e dizer que é um prazer poder realizar esta entrevista com você. 

DLL: Acredito que todo leitor gosta de saber um pouco da vida do escritor além das páginas de seus livros. Então, conte-nos um pouco quem é J. S. Dalmolin quando não esta escrevendo?
Dalmolin: Está pergunta é bem forte. Muitas vezes já perguntei isso para meus alunos em uma aula inaugural no início do ano letivo, nunca imaginei que alguém me fizesse essa pergunta, rs.
Sou alguém que acredita que os sonhos podem se realizar e, a realização desses sonhos depende exclusivamente de você. Do quanto você se dispõe a lutar por eles.
A disciplina sempre me acompanhou e, se consegui realizar o sonho de ter um livro publicado é porque usei de muita disciplina e persistência para isso. Sou professora e quando não estou em sala de aula estou ajudando meu marido no salão (ele é cabeleireiro), tenho duas filhas (na época em que estava escrevendo o livro elas eram adolescentes) e minha mãe que mora comigo. Então o tempo precisou ser bem administrado para conseguir dar conta de tudo.
Sou viciada em romances e histórias fantásticas, vocês dificilmente me verão lendo drama, eles me fazem chorar e eu não gosto de chorar, rs. Sei que talvez alguns vão me achar velha para ler séries como “Diários do vampiro”, “House of night”, “Os imortais”, “Hush, hush”, etc. mas eu simplesmente esqueço de dormir quando inicio um livro desses.
Gosto de ouvir música mas não tenho um estilo musical preferido, depende muito de meu estado de espírito.
Não gosto de conviver com pessoas preguiçosas e que vivem achando desculpas para não fazer as coisas e isso me torna um pouco impaciente. Acho a vida muito curta para perdermos tempo com a preguiça e viver é algo incrível e deve ser aproveitado ao máximo. Bom, acho que essa sou eu.

DLL: Você fez faculdade de Letras, não foi? Gostaria de saber se foi a partir da faculdade que você decidiu escrever um livro ou já tinha esse sonho antes de fazer a faculdade? Sempre sonhou ser escritora?
Dalmolin: Acho que sonho em ser escritora há muito tempo. Fiz a faculdade de Letras pensando em realizar esse sonho, eu precisava de conhecimento, precisava saber como escrever e, ainda na faculdade iniciei um romance, mas não consegui concluir.  Na época as minhas filhas eram pequenas e o tempo que eu tinha quando não estava trabalhando eu passava com elas. Mas valeu a pena, rs.

DLL: Que tipos de Livros você costuma ler? Algum autor preferido?
Dalmolin: Machado de Assis é meu autor favorito, ele consegue prender o leitor com narrativa de uma maneira incrível, sem contar o exemplo de superação que ele foi como pessoa. Gostaria de ter um pouco do talento dele.

DLL: De onde você buscou inspiração para escrever Invasora – A Convocação? Como surgiu a história?
Dalmolin: Como já mencionei, adoro histórias fantásticas e a idéia de dar vida a seres fantásticos sempre me acompanhou desde a infância. Se você observar um pouco os personagens do livro, como o Ian e a Sammy, por exemplo, os poderes mentais deles são parecidos com o professor Xavier dos X-MEN.
Quando li Drácula, fiquei fascinada com os vampiros e quando, por acaso, assisti ao filme Crepúsculo com a nova versão de vampiros percebi que era hora de por todos esses seres para fora.
Eu queria algo novo, mas não consegui me livrar dos personagens que me acompanharam na infância e adolescência. 

DLL: A Sammy e o Ian são inspirados em alguém ou em algum personagem de livro que você já leu?
Dalmolin: Acho que eles são uma mistura de ambas as coisas. O Ian é um vampiro com poderes mentais (X-MEN) e personalidade superprotetora. A Sammy é uma adolescente em fase de transição como muitas meninas que descobre o quão difícil é tomar decisões e para piorar tudo para ela, aparecem poderes inimagináveis e sem explicação científica (X-MEN) que começam a transformá-la.
Acho que você encontrará semelhanças com muitos personagens de outros livros pois acredito que todo o escritor leva consigo um pouco do que já leu.

DLL: Invasora – A Convocação dá margem para outros livros (inclusive o final deixa o leitor muito, muito curioso), a ideia é escrever uma trilogia ou série? Como você me disse por e-mail, já está escrevendo a continuação, dá para nos adiantar alguma coisa sobre ela?
Dalmolin: Será uma trilogia. O segundo livro é “Invasora – Revelações”.
Como muitos comentaram, ficou muita coisa em aberto, muita coisa sem explicação e nesse segundo livro muitos mistérios serão esclarecidos, porém outros ainda ficarão para o terceiro livro.
Segue um lembrete, nem tudo é o que parece ser.

DLL: Conte-nos seus projetos para o futuro: já tem algum outro livro para ser publicado ou alguma história já mora em seus pensamentos?
Dalmolin: A sequência de Invasora está toda na minha cabeça, fora os romances que iniciei. Idéias surgem, mas pela pura falta de tempo não consigo escrever muito.

DLL: J. S. Dalmolin, muito obrigada pela entrevista, foi realmente um prazer saber um pouco mais de você, de seu trabalho e do processo de criação. Espero que tenha gostado e para finalizar gostaria que você deixasse um recado para os leitores do De Livro em Livro...
Dalmolin: Adorei responder as suas perguntas. Agradeço pela oportunidade e para todos aqueles que gostam do fantástico mundo da leitura, espero vê-los em breve. Que seus sonhos se realizem, lutem para isso. Beijos e que Deus esteja sempre com vocês. J. S. Dalmolin.

Gostaram? Então não deixem de comentar!
Para saberem mais sobre a autora e seus trabalhos acessem o site do livro: http://www.invasora.com.br/

Entrevista 3#: J. S. Dalmolin

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Saudações Leitores!
É com grande alegria que disponibilizo a segunda entrevista feita pelo De Livro em Livro (DLL). Desde já gostaria de agradecer ao autor entrevistado, Mauricio Gomyde (M.G.), que é um dos autores parceiros do DLL, pela disponibilidade e atenção em responder às perguntas feitas. 
Espero que gostem da entrevista e não deixem de comentar!!!!


Olá Mauricio Gomyde?! Gostaria de parabenizá-lo pelas suas publicações O Mundo de Vidro e Ainda Não Te Disse Nada (resenha AQUI). É um prazer poder realizar esta entrevista com você.
Eu que só tenho a te agradecer, Camila. É uma honra fazer parte do universo literário do "De Livro em Livro". Espero que seus leitores curtam a entrevista.

DLL: Todo mundo tem uma curiosidade enorme a respeito do autor, principalmente após a leitura de seu livro. Conte-nos um pouco quem é Mauricio Gomyde quando não está escrevendo?
M.G. É sempre complicado a gente se definir, mas vamos tentar...rs. Bom, eu sou um cara super normal e quieto. Não tenho nenhum tipo de vício, a não ser escrever. Cada vez mais tenho gostado de ficar em casa, curtir a família. Como sou músico, escuto bastante, componho, toco violão. Tenho feito poucos shows, porque tive uma tendinite no cotovelo (pra quem não sabe, sou baterista). Então, tenho aproveitado para ler bastante, para escrever, para cuidar da divulgação dos livros. Pouca gente sabe também, mas eu sou auditor do Tribunal de Contas da União, algo que consome bastante tempo...rsrs.

DLL: Ainda Não Te Disse Nada é seu segundo livro publicado, você sempre gostou de escrever? Sempre quis ser escritor?
M.G. Eu sempre gostei muito de escrever. Contos, poesias, redações, textos em geral. Mas nunca tinha pensado em atuar mais profissionalmente. Hoje já faz tanto parte de mim que não consigo mais me imaginar sem escrever todos os dias. Na verdade, a questão "profissional" ainda está no começo e não sei até onde irá (lembrando que ela não é condição para que eu me defina como um escritor).

DLL: Que tipos de Livros você costuma ler? Tem algum autor preferido? Se você pudesse conhecer ou ter conhecido algum autor quem seria? O que você diria a ele?
M.G. Já li muitos clássicos, livros antigos. Atualmente, tenho lido os romances atuais, especialmente os românticos mesmo. Tenho feito isso como uma forma de entender como as pessoas se expressam hoje, como se conectam com os leitores. Isso, na minha opinião, é muito importante. Você entender quem é seu público, onde ele está e o que ele espera de você. Não tenho um autor preferido, daquele que eu diga que sou super fã. Gosto de livros, não de autores...rs. Há muitos autores ótimos que escrevem livros não tão bons, e outros que não gosto tanto e que de repente surpreendem. Mas um cara que eu teria vontade de passar uma tarde conversando é o Luis Fernando Veríssimo. Deve ser divertido demais...rs. E acho que não perguntaria nada especificamente. Só de ouvi-lo contar as coisas já seria uma aula.

DLL: Todo escritor busca uma fonte de inspiração, o que te inspirou a escreverAinda Não Te Disse Nada?
M.G. Eu queria contar uma história atual, moderna, com referências a coisas que meus leitores conhecem bem. E misturar com algo que não é mais tão atual, que é a opção por se corresponder por cartas. Impus a mim mesmo que tentasse escrever como mulher, o que foi um desafio muito legal de tentar. Acho que ficou bem interessante e muita gente vai curtir.

DLL: Sobre os personagens do livro: Marina Albertini foi inspirada em alguma pessoa em particular, ou é uma mistura de pessoas?
M.G. A Marina é uma construção mesmo. Tem um pouco de várias mulheres que conheço. Assim fica legal, porque você pode inventar características que dificilmente estariam todas numa pessoa real. O nome dela é o nome da minha filha. Ela tem 7 anos, e eu queria fazer uma homenagem. Quem sabe um dia ela leia o livro e curta a outra Marina...rs.

DLL: Marina é uma mulher sonhadora e em seus sonhos não tinha espaço para ser dona da padaria da família. Então, ela foi contra o esperado e se lançou em busca de realizar seu sonho. Marina pode ser considerada seu alter-ego, Mauricio (M e M)? Marina vai em busca de seu sonho. Mauricio também, como exemplo temos sua publicação independente de editoras...
M.G. Engraçado que ninguém nunca me perguntou isso, e foi exatamente o que quis colocar. Que quando a gente deseja alguma coisa, por mais difícil que pareça, ela pode acontecer. Basta ter persistência, ter coragem de meter as caras, não ter medo de se expor. Quando opto por escrever e divulgar os livros, estou sujeito ao crivo das pessoas, e preciso "aguentar"as críticas negativas também. Sobre tentar fazer de forma independente das editoras, é uma opção que tomei até ter um bom nome divulgado e entrar num esquema que realmente valha a pena. Entrar por entrar não acho legal. Gosto de ter o controle sobre a divulgação, de ter liberdade de fazer uma promoção como a que está no ar atualmente. Mas... quem sabe um dia, né?

DLL: Conte-nos seus projetos para o futuro: já tem algum outro livro para ser publicado ou já está escrevendo outra história?
M.G. Sim, estou escrevendo o próximo. Pretendo lançar um livro por ano, na mesma época em que lancei o "Ainda não te disse nada" (novembro). Já tem até título, mas vou esperar amadurecer mais a história para começar a divulgar o que virá. Só adianto que será um livro com música... :)

DLL: Mauricio Gomyde, muito obrigada pela entrevista, foi realmente um prazer saber um pouco mais de você, de seu trabalho e do processo de criação. Espero que tenha gostado e para finalizar gostaria que você deixasse um recado para os leitores do De Livro em Livro...
M.G. É sempre um prazer enorme contar um pouco sobre mim e meu trabalho. Agradeço a você, Camila, e a todos os blogueiros que abrem este espaço tão caro e inestimável para que os autores nacionais contem um pouco de suas histórias. Aos leitores do De Livro em Livro eu desejo um ótimo 2012, com muitas leituras gostosas, divertidas, instigantes. Não deixem de ler, porque ler é bom demais! Ah, e pra quem quiser saber mais um pouco, inclusive escutar minhas canções, tenho um blog, que é o www.mauriciogomyde.com. Paz e sucesso a todos! :)


Mais uma vez Mauricio, muito obrigada pela entrevista adorei fazê-la!
Gostaram da Entrevista? Então não deixem de comentar!


Como o Mauricio já divulgou ali em cima, não deixem de acessar o blog pessoal do autor: http://www.mauriciogomyde.com/. Você tem twitter? Então siga @mauriciogomyde.

Entrevista 2#: Mauricio Gomyde

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Saudações Leitores!
E hoje vai ao 'ar' uma nova seção no DLL: Entrevistas, em que eu estarei entrevistando pessoas do ramo literário, especialmente autores.
Como primeira entrevistada temos a querida Eliane Quintella, autora de Pacto Secreto, de quem já falamos aqui no blog em algumas postagem (confira aqui), que aceitou responder algumas perguntas.


Olá Eliane Quintella?! Gostaria de parabenizá-la pela publicação de seu primeiro livro, Pacto Secreto, e dizer que é um prazer poder realizar esta entrevista com você, principalmente após a leitura de seu livro, que simplesmente amei.
Olá Camila. Fico muito feliz em saber que você curtiu o livro. É muito legal quando encontramos um leitor que realmente leu o livro da forma que escrevemos para ser lido. E, saiba, que para mim é um prazer dar essa entrevista a você.


DLL- Acredito que todo leitor gosta de saber um pouco da vida do escritor além das páginas de seus livros. Então, conte-nos um pouco quem é a Eliane Quintella quando não esta escrevendo?
E.Q- Eu adoro assistir a filmes de suspenses e seriados interessantes como Damages, Tudors ou Spartacus. Adoro ler e de tudo, desde filosofia até ficção. Odeio ter perguntas em minha mente sem respostas, então estou sempre fuçando na internet ou em livros sobre essas curiosidades que brotam em minha mente. Não gosto de conversas vazias. Gosto de desafios. Quero sempre ouvir a verdade, mesmo que possa doer e também quero sempre poder falar a verdade, mesmo que possa machucar. Não acredito mesmo em camuflagens inúteis ou em bolhas de ilusão. Adoro passar tempo com minha cachorrinha e meu marido. Adoro brigadeiro. E todos os doces derivados do leite condensado. Perco a paciência ao discutir com pessoas que não estão dispostas a dar argumentos, a ouvir argumentos ou a mudar de ideia. Não acho que se aprende muito fechando-se em sua própria concha. Acho que se estivermos sempre dispostos a isso, podemos sempre aprender alguma coisa nova. Odeio pessoas que se posam como vítimas do mundo, acho que as pessoas devem ir atrás do que querem ao invés de perderem tempo reclamando. Sou bem idealista. Valorizo pessoas com caráter e honra. Odeio pessoas tidas como “espertas” que se vangloriam por viver da exploração de outras. Acredito mesmo que o mundo deveria ser regido por justiça, caráter e honra para que as pessoas que não tenham mérito e que sugam da energia e da inteligência alheia recebessem o valor na sociedade que realmente possuem. Acredito que temos que lutar duro pelo que queremos e não acreditar em desculpas. Tenho saudades de um tempo em que não conheci em que se valorizava mais o ser do que o ter. Porém, sou realista o suficiente para aceitar o mundo em que eu vivo e saber lidar com ele do jeito que ele é. Ser utópica demais, eu sei, não é a melhor solução, quando o problema bate na porta, é preciso encarar a realidade de frente, agir de acordo com suas convicções e aceitar as consequências por seus atos.

DLL- Sempre sonhou ser escritora?
E.Q- Sempre, sempre e sempre.

DLL- Que tipos de Livros você costuma ler? Algum autor preferido? Obra?
E.Q- Como eu já disse acima, eu gosto de ler de tudo. Atualmente me encantei com a obra de ficção de Ayn Rand, chamada A Revolta de Atlas, pela filosofia que ela traz. Eu adoro o jeito com que a Clarice Lispector compreende a alma humana e como ela é capaz de mostrar isso por sua escrita. Adoro o humor do Nelson Rodrigues, violento, mas fenomenal. Adoro os mistérios da Agatha Christie e seu Hercule Poirot. Adoro uma ótima história esteja ela onde estiver. Também me encantei com Nietzsche, Adriano Camargo Monteiro e Morbitvs Vividvs enquanto lia suas obras para escrever minha trilogia formada por PACTO SECRETO, PRAZER SECRETO e HISTÓRIA SECRETA.

DLL- De onde você buscou inspiração para escrever Pacto Secreto? Como surgiu a história?
E.Q- Eu sempre explico que a inspiração veio da minha infância. Desde muito pequena, assistia com meu adorado pai a filmes de terror e suspense, como Triângulo das Bermudas, A Profecia, O Retrato de Dorian Gray, Janela Indiscreta, Um corpo que cai, Festim Diabólico, entre outros. Apesar de não ser muito convencional para uma criança assistir a esses filmes, eu realmente adorava. Também foi por influência do meu pai que me encantei com os livros de Agatha Christie na minha adolescência. Assim, com toda essa influência e bagagem foi muito natural para mim pensar em uma história relacionada a um pacto com o diabo, mas eu queria, diferentemente do que já tinha visto a respeito, realmente adentrar nesse pacto, realmente me aprofundar a respeito. Por isso, quem ler PACTO SECRETO poderá saborear também um pouco da pesquisa que fiz sobre o assunto e se surpreender, tal como eu, com a temática.

DLL- A história estava pronta. Como foi, a partir daí, o processo para a publicação?
E.Q- Sempre digo que é preciso uma boa dose de paciência ao escritor. Esqueça o mundo acelerado que hoje você vive se quer publicar seu primeiro livro. As respostas das Editoras custam a vir, depois custa para você ter seu livro revisado e publicado. Felizmente a Novo Século deu sua resposta positiva, após quatro meses contados da data em que eu enviei a obra, o que foi extremamente satisfatório, fiquei tão feliz com a resposta positiva que fechei na hora o contrato.

DLL- A partir de sua experiência como escritora, o que é mais difícil para escrever: o começo, o meio ou o final de um livro?
E.Q- Eu sempre acho o começo mais difícil, pois temos que desenvolver os personagens, explicar suas características, ambientar a história e etc. Posso também alertar que é possível que o final da história te dê muitas dúvidas, pois é possível levarmos os personagens para muitos caminhos e não são sempre caminhos fáceis de escolher. Por exemplo, no Pacto Secreto eu queria um final surpreendente para o leitor, enfim, bem elaborado e inteligente, por isso demorei um tempo em minha mente para criar esse final, além de ter tido que realizar pesquisa para sustentá-lo materialmente. Não queria que a solução fosse mágica, eu queria a solução real, baseada na verdade.

DLL- Qual o momento da trama que mais te emocionou? Qual o personagem que você tem mais ‘carinho’? A personagem Valentina poderia ser seu alter-ego?
E.Q- Particularmente o sofrimento da Valentina na hora do acidente me emocionou. Foi uma delícia descrever a cena. Imaginei, tal como se estivesse no corpo de Valentina, como ela realmente se sentiria ao ver sua amada irmã gêmea estirada na pedra tetraplégica, por sua exclusiva culpa, já que era assim que Valentina se via.
Eu tomei gosto por todos meus personagens, devo confessar, mas tenho um carinho especial ao pai da Valentina, já que não em todo livro, tampouco em todas passagens, mas boa parte dele foi inspirada no meu próprio pai.
Em relação à sua última pergunta, eu não acredito que a Valentina seja meu alter-ego. A Valentina foi simplesmente inspirada em heróis e outros personagens que admiro. Eu quis que ela fosse forte, corajosa, perseverante, questionadora, realmente livre, seguisse sua própria consciência e princípios entre outras características que eu admiro e que por admirar aspiro para minha própria vida.

DLL- Conte-nos seus projetos para o futuro: como sabemos a saga da Valentina tem prosseguimento com mais dois livros Prazer Secreto e História Secreta, já tem previsão para publicá-los? Ademais, alguma história nova já mora em seus pensamentos?
E.Q- Ainda não tenho previsão para publicação de PRAZER SECRETO e HISTÓRIA SECRETA. Estou na busca de Editoras dispostas a comprar a ideia da saga. Aliás, aqui mando um recado para meus leitores, façam campanha do PACTO SECRETO comigo junto às Editoras, pois elas precisam acreditar que o livro agradou os leitores. E quanto à sua última pergunta, eu tenho uma ideia nova brotando em minha cabeça sobre um suspense, contudo, mais voltado ao lado psiquiátrico dos personagens, será muito divertido! Me aguardem!

DLL- Eliane, muito obrigada pela entrevista, foi realmente um prazer saber um pouco mais de você, de seu trabalho e do processo de criação. Espero que tenha gostado. Quero reafirmar o quanto gostei de ler seu livro, foi realmente um prazer enorme. Então, para finalizar esta entrevista gostaria que você deixasse um recado para os leitores do De Livro em Livro...

E.Q- Sou eu quem lhe agradeço pela entrevista maravilhosa. Novamente agradeço por você partilhar comigo seu interesse pelo PACTO SECRETO, é sempre importante eu saber que existem por aí leitores realmente meus. Bem, para os meus leitores eu gostaria de agradecer por terem lido PACTO SECRETO e para aguardarem PRAZER SECRETO e HISTÓRIA SECRETA, a história vai esquentar e vocês não vão se arrepender!

Mais uma vez Obrigada pela Entrevista Eliane! Foi um prazer fazê-la!

Gostaram da Entrevista? Das Respostas da Eliane? Então deixem seus comentários...

Pessoal, não deixem de acessar o blog da autora: http://elianequintella.wordpress.com ou ainda http://pactosecreto.wordpress.com. Pra quem tiver twitter não deixem de seguir a autora @eliquintella.

Entrevista 1#: Eliane Quintella

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Instagram